quinta-feira, 4 de outubro de 2018


EQUINÓCIO DA PRIMAVERA

Nossa Ordem, como detentora de milenares tradições de natureza espiritual tem como uma de suas práticas mais antigas e tradicionais a celebração dos Solstícios e Equinócios. Celebrações estas que remontam das mais antigas tradições esotéricas e iniciáticas . Na primavera o homem tem especial  oportunidade de harmonizar sua polaridade interna na fertilidade primaveril dos campos de sua mente e coração...renovar.
A Terra, além de girar em torno de seu eixo, desloca-se no espaço, com um movimento de translação em torno do Sol, quando descreve uma elipse, de acordo com as leis de Kepler. Para o observador situado na Terra, todavia, é como se esta fosse fixa e o Sol se movesse em torno dela, seguindo um caminho, que, é chamado de eclíptica.
Em sua marcha em torno do Sol, a Terra, descrevendo uma elipse, ficará mais próxima, ou mais afastada do astro da luz. O ponto mais próximo --- 147 milhões de quilômetros --- é o periélio; o mais afastado --- 152 milhões de quilômetros --- é o afélio. Se a Terra, no movimento de translação, girasse sobre um eixo vertical em relação ao plano da órbita, as suas diferentes regiões receberiam iluminação sempre sob o mesmo ângulo e a temperatura seria sempre constante, em cada uma delas. Mas, como o eixo é inclinado, em relação à órbita, essa inclinação faz com que os raios solares incidam sobre a Terra segundo um ângulo diferente, a cada dia que passa. A Natureza em sua globalidade é tudo na vida, composta por ciclos diversos, estes são atravessados por todos os seres no desenrolar do seu processo evolutivo. A Terra, organismo vivo, faz-nos experimentar as quatro estações ao longo de um ano. O equinócio da Primavera traz renovação, o desabrochar da Vida, a força após o recolhimento do Inverno para se exprimir o dinamismo da Luz na vida de cada ser.
A brilhante força e esplendor da luz espiritual, simbolizada pelo sol nos convidam ao renascimento na aurora deste novo ciclo que se inicia. Que a chama da juventude primaveril seja acesa em nossos corações repletos de esperança. Abençoada seja a luz solar que diuturnamente nos traz das trevas para a luz da vida consciente. É Hiram que renasce, uma vez mais, para a G\A\D\U\, no coração de todos os homens de boa vontade.
Como a lei fundamental, sabemos que não há significação na matéria sem espírito, luz sem trevas, como não há sentido um campo sem sementes. Assim é o homem. Sua mente e coração devem ser sempre como uma sementeira de nobres e elevados princípios, como um campo fértil. Assim como a semente morre para que a planta possa crescer, assim devem morrer nossos vícios e imperfeições para que o gérmen da nova vida possa se manifestar. “A Maçonaria deve ser a caixa de ressonância dos problemas humanos e sociais”.
Por isso devemos estar atualizados para, aliados à nossa inteligência e discernimento, ajudarmos a minorar os agravantes problemas do mundo contemporâneo, devemos ter a ousadia e a coragem para erguermos a nossa voz de fé na defesa da cidadania e da dignidade do ser humano, e não fechar os nossos olhos, talvez com receio de sermos acusados pela própria consciência.
Mal entramos em setembro e o mês começou com notícias difíceis de digerir – a destruição de uma parte consistente da nossa preciosa memória, como se a destruição das nossas esperanças e sonhos que vem sendo perpetrada há alguns anos já não fosse suficiente… Difícil manter a moral elevada diante do estado de coisas atual! Parece que o tempo da desolação não acaba nunca! Com a chegada da primavera e sua renovação, setembro deveria ser um mês um pouco mais leve… mas... há poucos dias da ida de milhões de brasileiros às cabines de votação, vemos que não há festa cívica no país.
Nunca antes tivemos um processo eleitoral tão insosso e despolitizado, tão vazio de elementos para que se entendam o mundo em que vivemos e o ciclo em que ingressaremos, sejam quem forem os próximos governantes. “A perda de confiança na política, o desinteresse da opinião pública pelos políticos, a sensação generalizada de que trabalham mal, que mais criam do que resolvem problemas – tudo isso parece entranhado na cultura”.
Não vale a pena investir contra os políticos, ainda que a responsabilidade deles deva ser apontada. Talvez eles estejam sem forças, não tenham sabido reagir e se deixaram engolir pela pasmaceira geral. Pode ser que somente sejam o produto da prevalência de um modo de fazer política que se deleita em disputar a atenção dos mais pobres em troca de promessas ilimitadas de abrigo e proteção –  um populismo atualizado e matreiro, mas nem por isso menos deletério. Embalado pela adesão generalizada das massas e das elites do país, esse modo de fazer política encurralou a oposição democrática, fazendo dela uma caricatura, um corpo sem pernas e sem cabeça, erraticamente em busca do tempo perdido.
O progresso de nosso país não tem negociação, e a oportunidade da mudança positiva está nas mãos de cada um de nós, brasileiros. Sabemos que os princípios morais estão reféns da corrupção, e não podemos permitir que isso continue. É preciso uma força-tarefa para resgatar nossa pátria. Venha conosco atuar pelo resgate do Brasil por meio do voto ético.

A Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil, que congrega as 27 Grandes Lojas Maçônicas do País, propugna a que cada maçom brasileiro se disponha a desenvolver essa nova consciência nacional. Só assim, de fato, o voto se transformará na grande arma de construção de uma Pátria livre, igual e fraterna. Em tempo de período eleitoral, a divulgação vem em um momento oportuno, visando propagar a idéia do voto ético, colocando em pauta a responsabilidade que cada brasileiro detém ao escolher seu candidato. Assim sendo, ajudai-nos a invocar o auxílio do G\A\D\U\, a fim de melhor alcançarmos estes desígnios.


Pesquisa Textos/Artigos  -  Biblioteca Mario Behring GLMMG– Set/2018

segunda-feira, 2 de setembro de 2013








“Jamais o gelo pôde imitar o calor”

Se todas as grandes idéias têm seus apóstolos fervorosos e devotados, mesmo as melhores têm seus desertores. A Maçonaria não podia escapar às conseqüências da fraqueza humana, tem os seus, e a esse respeito algumas notas não serão inúteis.

Para aqueles que estimam, antes de tudo, a vida material, a Maçonaria é um sensor inoportuno e incômodo, que a muitos põe de lado (os excluem). Nada há a lamentar nesses desertores, porque as pessoas frívolas são por toda parte, pobres auxiliares. Entretanto, essa primeira fase não foi tempo perdido, bem longe disso. Graças a esse disfarce, a idéia foi cem vezes mais popularizada do que se tivesse revestido, desde a origem (INICIAÇÃO), uma forma severa.

Pelo atrativo da curiosidade, tornados uma admiração, à espreita do que é incógnito, na esperança de aí encontrar uma porta aberta, olham a Maçonaria como uma Instituição maravilhosamente explorável, e mais, sonham em dela fazer uma auxiliar de sua ambição, vendo, talvez nela uma variante de ascensão social, talvez um meio mais seguro de projeção política, etc, etc, porque, segundo a opinião dos mesmos, os Maçons são sinônimos de bom êxito, resultado feliz, em tudo que tomam parte.

Desde que esses viram que a especulação escapava de suas mãos e os Maçons não vinham ajudá-los a fazer fortuna, lhes dar uma boa e frutífera saída para seus problemas financeiros, suprindo sua ignorância e lhes dispensando do trabalho material e intelectual, os maçons passam a não ser bons para nada, e suas manifestações não eram senão ilusões. Tanto enalteceram a Maçonaria enquanto tiveram a esperança de dela tirar um proveito qualquer, tanto passam a denegri-la quando vem o desapontamento. Mas, de críticos que a ridicularizam, a levariam às nuvens se lhes houvesse feito descobrir um tio na América, ou ganhar na Bolsa. É a mais numerosa categoria dos desertores, mas se concebe que não se pode, conscientemente qualificá-los de Maçons.

Essa fase tem igualmente a sua utilidade; manifestando o que não se devia esperar do concurso dos Maçons, os fez conhecer o objetivo sério da Maçonaria. Os Mestres sabem que as lições da experiência são as mais proveitosas; se, encerrado na Câmara de Reflexões, aguardando o momento de ser iniciado, o candidato houvesse entendido o que está escrito nas paredes:

- Se a curiosidade aqui te conduz, retira-te;
- Se tens receio de que descubram os teus defeitos, não estarás bem entre nós;
- Se és apegado às distinções humanas, retira-te, nós aqui não as conhecemos;
- Se fores dissimulado, serás descoberto;
- Se tens medo, não vás adiante;
- Se queres empregar bem a tua vida, pensa na morte.
Se tivesse meditado sobre o que obrigatoriamente deverá ser lido, teria se retirado, porque assim, talvez, a Maçonaria fosse por ele encarada de maneira diferente daquela como por muitos, que não percebem o que de sério ela contém. A Câmara de Reflexão, conforme o próprio nome diz, é preparada de tal modo que obriga os que são nela colocados, a refletir.

Se, desde o princípio, os sindicantes, houvessem dito: “Não pretendas tal ou tal coisa porque não a obtereis, talvez não os teriam decepcionado; foi porque deixaram de fazer, a verdade saiu da observação. As verdades devem ser ditas para desencorajar os parasitas que se retiram da Maçonaria, e nela, permaneça só os adeptos sinceros”.

Todas as doutrinas e Instituições têm o seu Judas; a Maçonaria não poderia deixar de ter os seus, e não lhe faltam. São os Maçons de contrabando, mas que têm também a sua utilidade; ensinam o verdadeiro Maçom a ser prudente na escolha de seus afilhados e os sindicantes a não se fiarem nas aparências.

Em princípio, é necessário desconfiar dos ardores muito fervorosos que, sempre, são fogos de palha, ou disfarçados, cópias grosseiras do homem de bons costumes, que suprem aos atos pela abundância de palavras.

A verdadeira convicção é calma, refletida, motivada; ela se revela, como verdadeira coragem, pelos fatos, quer dizer, pela firmeza, perseverança, e, sobretudo pela abnegação. O desinteresse material e a moral constituem a verdadeira pedra de toque da sinceridade. A Maçonaria nos revela que a falsidade não consegue jamais simular completamente.

Entre os adeptos convencidos, não há deserções na acepção da palavra, porque aquele que desertaria por um motivo de interesse, ou qualquer outro, jamais teria sido Maçom sincero; Há sim, os que não renunciam, mas se esfriam; vivem para si e não para os outros; quer muito se beneficiar da Ordem, mas com a condição de que isso não custe nada. Certamente, aqueles que assim agem, podem “estar Maçons”, mas infalivelmente são Maçons egoístas, nos quais a Maçonaria não conseguiu colocar em seus corações o fogo sagrado do devotamento e da abnegação. Fazem número nominalmente, mas não se pode contar com eles. Todos os outros são Maçons que merecem verdadeiramente este nome; aceitam, por si mesmos, todas as conseqüências; e não são reconhecidos pelos esforços que fazem para se melhorarem. Sem negligenciarem, senão com razão, os interesses materiais são, para eles (verdadeiros) o acessório e não o principal; não se desgostam nunca com os obstáculos que encontram no caminho, as vicissitudes, as decepções são provas diante das quais não se desencorajam nunca, porque o repouso é o preço do trabalho; por isso, é que não se divisam, entre eles, nem deserções, nem desfalecimentos e a certeza adquirida ao darem a resposta: M?I?C?T?M?R?;

Também os bons Maçons, protegem visivelmente aqueles que lutam com coragem e perseverança, cujo devotamento é sincero e sem dissimulação; ajudam os a triunfar sobre os obstáculos, ao passo que abandonam, não menos visivelmente, aqueles que os desprezam e sacrificam a causa da verdade à sua ambição desmedida e pessoal de se porem em evidência a captar a atenção para satisfazer ao seu amor-próprio e ao seu interesse pessoal!

Meus Irmãos, trabalhemos para compreender, para engrandecer a nossa inteligência e o nosso coração; lutemos, mas lutemos com abnegação. Que o amor ao próximo seja a nossa divisa; a procura da verdade, de qualquer parte que venha, com o nosso lema: LIBERDADE, FRATERNIDADE E IGUALDADE, afrontemos o descaso dos desertores. Se nos enganamos, não teremos o tolo amor-próprio de nos atordoar nas idéias falsas; mas nos princípios sobre os quais se está certo de jamais nos enganarmos; são os do amor ao bem, a abnegação, a renúncia solene de todo sentimento de inveja e de ciúme. Estes princípios são os nossos; vemos neles o laço de união que nos deve unir, qualquer que seja a divergência de opiniões; só o egoísmo e a má fé podem nos prejudicar e fazer danos.

O reconhecimento da maioria faz esquecer a ingratidão e a injustiça de alguns.

Se for justo lançar uma censura sobre aqueles que tentaram explorar a Maçonaria, também, e muito, são culpados aqueles que, depois de assimilar-lhe todos os princípios, não contentes, entre tantos dos quais mais esperávamos, causam algumas perturbações momentâneas, a Instituição, porém, não periclitará por isso.

Prof. Gabriel Campos de Oliveira


sexta-feira, 30 de agosto de 2013


Do Livro do Prof. Antônio Lopes de Sá, refletindo muito sobre momentos por quais passamos


"Externar superioridade é o hábito de algumas pessoas que se julgam em plano bem mais elevado que o de seus semelhantes.
Os grandes exemplos da humanidade, todavia, deixados pelos verdadeiros sábios, foram sempre os de simplicidade tendo o tempo julgado como viciosos os atos de vaidade.
Simplicidade, todavia, não é aquilo que implica em humilhação, subserviência e nem em submissão, exigindo, apenas e primordialmente, que o ser não espelhe uma aparência de orgulho e de falta de respeito.
Naturalidade, também, não é vulgaridade, mas, sim, espelha-se através de uma forma especial que sendo altaneira é ao mesmo tempo amorosa, a ponto de alcançar a todos sem distinção ou discriminação.
Podemos ter orgulho do que fazemos, mas, não devemos ser orgulhosos perante terceiros, sob pena de nos afastarmos de nossos semelhantes.
Uma coisa é o reconhecimento do valor que possamos dar a nós mesmos e outra é o "complexo de superioridade" (este um defeito da mente, segundo Freud).
Desconheço quem seja infalível em matéria de comportamento, mas, conheço pessoas que conquistam os seus semelhantes pela maneira afável com a qual se comportam.
Transpirar a aparência de grandeza é geralmente uma necessidade que existe naqueles indivíduos que deveras a si mesmo não se consideram grandes (esta é uma das verdades evidenciadas pela Psicanálise).
O presunçoso é um doente, como o é o orgulhoso por excesso de vaidade.

..........Todos podemos ser orgulhosos de nossos pensamentos e atos, mas, nenhum de nós deve transformar tal sentimento em comportamentos de vaidade, empáfia, separatismo ou outro vício semelhante.

..........Alguns homens aos quais delegamos poder, todavia, esquecem-se de suas condições humanas e sejam quais forem as forças que exerçam aqueles as utilizam como se estivessem "acima da vida". "




quarta-feira, 28 de agosto de 2013



Hoje fica a saudade, o sentimento de perda e agradecimento.
Cumpriu sua missão, e deixou bons frutos .... a vida continua  .........



NÃO ponha limites à sua vida!
Procure ouvir as notas harmoniosas e
sublimes do canto maravilhoso que se
evola da natureza.
Viva sorridente e alegre, para espantar
as preocupações, para aliviar as lutas.
Mergulhe sua alma na alma da natureza:
absorva a luz do sol, goze a suavidade da
lua, contemple o esplendor das estrelas,
aspire o perfume das flores.
A vida é bela, apesar das dores e dos
contratempos.

 Paulo Scott
OR.'. Franca - SP

sexta-feira, 23 de agosto de 2013


SEM esforço de nossa parte, jamais atingiremos
o alto da montanha.
Não desanime no meio da estrada: siga à
frente, porque os horizontes se tornarão
amplos e maravilhosos à medida que for
subindo.
Mas não se iluda, pois só atingirá o cimo
da montanha se estiver decidido a enfrentar
o esforço da caminhada.

Paulo Scott
OR.'. Franca - SP
O 1/5 e os 2/5 dos infernos... vivendo e aprendendo

Durante o Século 18, o Brasil-Colônia pagava um alto tributo para seu
colonizador, Portugal.
Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso País e
correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção.
Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto".

Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro.

O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam
a ele, diziam "O Quinto dos Infernos".

E isso virou sinônimo de tudo que é ruim.

A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos
atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama".

Isso revoltou a população, gerando o incidente chamado de
"Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante na prisão e
julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário
IBPT, a carga tributária brasileira chegou ao final do ano de 2011
a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção.

Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro
daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que
significa que pagamos hoje literalmente "dois quintos dos infernos" de
impostos...

Para quê?

Para sustentar a corrupção? Os mensaleiros? O Senado com sua legião
de "Diretores"? A festa das passagens, o bacanal (literalmente) com
o dinheiro público, as comissões e jetons, a farra familiar nos 3
Poderes (Executivo/Legislativo e Judiciário)?

Nosso dinheiro é confiscado no dobro do valor do "quinto dos infernos"
para sustentar essa corja, que nos custa (já feitas as atualizações) o
dobro do que custava toda a Corte Portuguesa!

E pensar que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a
metade dos impostos que pagamos atualmente...!